sexta-feira, 11 de maio de 2012

A lua, para uns e outros

11/05/2012 | N° 12568

IVO THEIS

  • Para alguns, noites de lua cheia são especiais, não importa quando ocorrem. No passado, inspiraram versos alexandrinos em sonetos líricos. Despertaram sensibilidades e converteram fazedores de poemas em poetas.


    Para outros, noites de lua cheia lembram morcegos e dentes em pescoços. Desconheço poemas enaltecendo os feitos de Drácula. Não faz tanto tempo, novos filmes foram rodados, com surpreendente bilheteria (baseados em livros, com vendagem não menos surpreendente), tendo como pano de fundo uma comercialmente bem bolada associação entre lua e vampiros.

    Para outros, ainda, a lua informa sobre marés altas e marés baixas.

    Finalmente, há aqueles para os quais noites de lua cheia não passam de paisagens para vender xampus em comerciais de televisão.

    Algum lirismo ainda persiste. Se as noites de lua cheia não constituem uma razão exclusiva, elas são fonte privilegiada de graça, melodia e até devaneio – num mundo largamente dominado pela superficialidade, pela insensibilidade, pela passividade. Não admira que, para muitos (os capturados por esse mundo de interminável tédio), noites de lua cheia provoquem apenas bocejos. Quando não indiferença.

    Felizmente, para alguns, noites de lua cheia continuam sendo especiais. Não importa quando ocorrem, certo? Mas, vamos combinar: essa lua do último final de semana foi coisa de outro mundo. Até os mais superficiais, insensíveis e passivos devem ter "percebido" aquele lirismo todo pendurado no céu. Uma lua de provocar suspiros até nos entediados de plantão.

    É possível imaginar como noites de lua cheia aparecem para as diferentes nacionalidades? Os alemães parecem inclinados a filosofar sobre o assunto. Os estadunidenses, verdadeiros Jetsons, devem considerar a lua um território a conquistar – nela não fincaram uma bandeira em julho de 1969? Em relação aos brasileiros, gostaria de acreditar que ainda se deslumbrassem, bradando: "Que noite magnífica, que lua formosa". Quanto aos argentinos, desconfio que, ouvindo isso, replicassem, modestos: "apenas fizemos o que estava ao nosso alcance".


    Disponível em: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,183,3754949,19577 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A LÓGICA DO TANTO FAZ



Saudações,
Existe um diálogo no rico em significados livro de Lewis Caroll, Alice no País das Maravilhas, onde Alice pergunta ao sempre sorridente gato falante, que caminho ela deve seguir sendo que, ela não se importa muito com o caminho. Daí o enigmático gato dá-lhe a solução: se o caminho pouco importa, qualquer caminho serve.
Esta é a lógica das pessoas que desejam algo, mas não sabem o que exatamente, e com isto, se apegam à uma insatisfação infundada, pois o que lhes falta na verdade, é tão somente ter objetivos e nada mais.
Estas geralmente vivem lamentando e dizendo para si mesmo: queria tão somente ser feliz. No entanto, em momento algum se perguntam: o que posso fazer para ser feliz? Ou, o que é felicidade para mim?
São aqueles que vivem querendo ser o outro, ter a alegria do outro, o caminho do outro, viver o que viu ser vivido pelo outro, sem nunca se dar conta que cada estrela tem seu brilho e cabe a cada um refletir e construir o seu próprio caminho.
Que caminho eu devo tomar? O caminho para onde você quer chegar. O que devo fazer para ser feliz? Primeiro saber o que é felicidade para você. Ou seja, não há respostas sem perguntas. Pergunte-se.
Ao responder, terás um objetivo e aí, será bem mais fácil começar a construir um caminho para atingi-lo. Isto, quando você é feliz e apenas não sabe, que é o que ocorre com as pessoas que deixam sua alma se apequenar como dizia falecido Cazuza: "Senhor piedade, para as pessoas de alma bem pequena, remoendo pequenos problemas, querendo sempre aquilo que não tem". Estas sofrem do mal do desejo de desejar, que se alimenta dele mesmo num círculo vicioso e doentio, sem nenhuma lógica ou, a lógica do "tanto faz".
E você?
Só para registro e reflexão.
Fecha o pano.
E visitem quando puderem para consultarem oráculos gratuitamente, ler meus textos, ver meus cursos e mais em minha página http://www.stum.com.br/fernandomartins
Paz e Luz
Fernando Martins

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O PROFESSOR E O ALUNO


O papel do professor é facilitar o processo de cura, mostrar onde o passado e o presente poderiam se cruzar e criar um novo paradigma para a vida. O papel do aluno é incorporar o ensinamento nas lições apresentadas e aplicá-las ao seu caminho de cura. O professor dá, o aluno recebe. E esse é um processo recíproco, de modo que o professor é também o aluno e o aluno também é o professor. Quando vocês se esquecem disso, apenas recebem metade do aprendizado, da cura e das bênçãos que lhes estão disponíveis em cada situação.

As conexões são feitas por meio de frequências energéticas ressonantes. Assim, o professor e o aluno compartilham a mesma vibração energética e cada um deles traz um aspecto da aprendizagem que o outro precisa. Se os professores acham que estão em uma vibração mais elevada que a do aluno, eles estão se afastando do conhecimento que vai ajudá-los em seu caminho. Se os alunos acham que estão em uma vibração energética inferior a do professor, eles não serão capazes de conectar-se com as frequências de que necessitam para elevar suas vibrações.

A melhor utilização do paradigma do professor e do aluno é perguntar o que vocês têm para compartilhar, bem como o que têm para aprender. Esse é o processo de 'dar e receber', que é um aspecto de toda aprendizagem. Se os professores estiverem cônscios do que eles dão, então, eles estão estendendo a energia e podem se tornar a fonte de cura e conhecimento para o aluno, sem concluir a própria aprendizagem. Se os alunos estiverem apenas recebendo, eles estão recebendo a energia, mas não estão compartilhando os seus dons com o professor.

Os professores que se colocam em um lugar exaltado, estão em sua energia egoica e não atuando a partir do espírito. Eles estão também em um caminho de aprendizagem tanto na necessidade de receber quanto na de compartilhar o que sabem. Todos têm algo a aprender e todos se beneficiam igualmente em receber e dar. A cada interação, quer vocês sintam que são alunos quer professores, perguntem o que têm para compartilhar e o que podem receber. Então, vocês se beneficiam de todas as bênçãos de cada conexão, de modo que vocês dão e recebem, curam e são curados por todos com quem vocês se conectem.

Mensagem do Arcanjo Uriel

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Fragmentos #01


Fragmento, de acordo com o Aurélio Online é o seguinte:


[Do lat. fragmentu.]
Substantivo masculino.
1.Cada um dos pedaços de uma coisa partida ou quebrada.
2.Parte de um todo; pedaço, fração.
3.Parte que resta de uma obra literária ou antiga, ou de qualquer preciosidade.
4.Mús. Curto período musical.
5.Mús. Parte de uma obra que pode ser executada independentemente do resto.
6.Mús. Concr. Objeto sonoro da ordem de alguns segundos e no qual se distingue um centro de interesse que não evolve nem se repete.


Mas por que começar um post com explicação de palavas?

Meu blog foi criado para ser um fiel depositário de meus pensamentos e ideias acerca do ontem, hoje e amanhã (como está no título), porém, por dificuldades em começar e/ou me expressar, ele fugiu dessa finalidade e se tornou um blog para postar trabalho de alunos, alguns meus, de amigos, post interessantes e outros nem tanto.


Nesse momento, meu intuito é um resgate de finalidade.


Fragmentos parte de uma premissa a muito pensada e há pouco estabelecida, que é postar pedaços de ideias e pensamentos que vem e vão na minha cabeça. Iniciando pela pergunta de como iniciar algo.

Escutei muito sobre dar o primeiro passo, para tudo há um início, começar que depois tudo fica mais fácil... mas começar é difícil. Como começar? Como causar impacto?

Um professor meu do mestrado disse certa aula, o mais importante é o resumo. Se teu resumo não for ótimo, ninguém vai ler o seu trabalho.


Para isso serve a introdução, chamar a atenção.


Mas como começar a fragmentar nossos pensamentos e postar?

Começar por onde?

Pelo nada, obviamente.

É difícil escrever sobre algo, então comece sobre o nada... e torça para depois tudo ficar mais fácil.

Bem, estou no primeiro degrau, e agora? Dei o primeiro passo, se for verdade, os próximos serão mais fáceis.


Tchau!